Carta de Brasília é citada pelo portal Jota

Coluna publicada pelo jornalista Fabio Graner também mencionou o economista André Paiva Ramos, mediador de uma das mesas de debates no seminário organizado pelo Cofecon 

O seminário “Novo Arcabouço Fiscal: Possibilidades e Limites para o Desenvolvimento Sustentável”, organizado pelo Cofecon com o apoio de outras entidades e realizado no dia 25 de abril, foi citado no portal Jota, em coluna assinada pelo jornalista Fábio Graner. O texto aborda questões referentes ao conjunto de regras que deverá substituir o teto de gastos e um dos economistas ouvidos foi André Paiva Ramos, mediador da mesa de debates “Trajetória de receitas, gastos sociais e investimentos públicos”. 

Ramos defendeu a ampliação das bandas para a meta de superavit primário e maior espaço para atuação anticíclica. “Além disso, com igual relevância, também destaco que é necessário que ocorra o restabelecimento de uma tendência de crescimento real anual dos investimentos públicos, ampliando sua participação no PIB ao longo dos próximos anos”, afirmou o economista ao portal Jota. 

A coluna também citou o texto da Carta de Brasília, publicada após o evento. Em seu segundo parágrafo, o documento critica o novo arcabouço fiscal afirmando que, “além de pró-cíclico, é dependente de um crescimento significativo das receitas para garantir recursos necessários para o fortalecimento das políticas públicas. Diante de um ritmo de crescimento econômico ainda fraco e instável, há a preocupação de como viabilizar um aumento de arrecadação fiscal compatível com as metas estabelecidas pelo NAF, visto que revisões de desonerações e de distorções tributárias podem ser insuficientes e possuem dificuldades políticas e jurídicas para se concretiza”. 

O jornalista ainda menciona que o Conselho Federal de Economia tem mantido uma postura de defesa de políticas desenvolvimentistas. A coluna assinada por Fabio Graner pode ser lida clicando AQUI 

As informações sobre as mesas de debates do seminário podem ser acessadas clicando nos links abaixo. Além da mesa de abertura, as outras abordaram a relação do novo arcabouço fiscal com receitas, gastos sociais e investimentos públicos (mesa 2), dívida pública e taxas de juros (mesa 3) e desenvolvimento sustentável, democrático e alinhado aos direitos humanos (mesa 4).