“O Brasil está de volta!”

Carlos Gadelha representa o Ministério da Saúde na 152ª sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde e apresenta a Saúde como vetor para o desenvolvimento

“O Brasil está de volta! A ciência está de volta! O País está totalmente comprometido com a produção local e regional para dar suporte ao nosso sistema universal de saúde e para reduzir as vulnerabilidades em saúde e as assimetrias globais. A Saúde é uma prioridade do Governo Lula, considerada uma força motriz para o desenvolvimento, que traz consigo as dimensões social, econômica e ambiental”.

O trecho acima foi proferido hoje, 30 de janeiro, por Carlos Gadelha, desde o dia 02 à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde. O secretário está na sede da Organização Mundial de Saúde, em Genebra, representando a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, durante a 152ª sessão do Conselho Executivo da Agência.

Gadelha reforçou o compromisso do órgão com o cuidado da população brasileira, enfatizando a atenção primária integral e a preparação para emergências de saúde entre os objetivos da pasta. As parcerias visando ao respeito pelos direitos humanos — em particular da igualdade racial e de gênero, saúde e direitos sexuais e reprodutivos, combate à discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência e dos povos indígenas — também foram itens do projeto do novo governo apresentados pelo representante do Ministério.

A atual crise sanitária e nutricional que a população Yanomami foi um dos pontos altos do discurso do secretário, que atentou para o fato de o tema nunca ter sido abordado diretamente pela Assembleia Mundial da Saúde. A necessidade do amparo dos outros Estados Membros da OMS, bem como de outras organizações internacionais e de “todos aqueles que se preocupam em não deixar ninguém para trás para dar o devido reconhecimento a essa importante questão, tantas vezes negligenciada” foi lembrada por ele durante a sessão.

Cerca de 600 crianças indígenas morreram nos últimos quatro anos por descaso do Estado e falta de políticas públicas, segundo levantamento do portal Sumaúma. “Não há desenvolvimento sustentável, não há direito à saúde numa situação em que crianças morrem por abandono. Nesse sentido, apoiar a resolução sobre a saúde dos povos indígenas também é apoiar o desenvolvimento sustentável, a Amazônia e o direito à saúde no contexto global”, encerrou o secretário.

O evento segue até o dia 07 de fevereiro e pode ser acompanhado na página que a Organização dedica ao encontro. Clique AQUI para acessar.

Você também pode assistir a um trecho do discurso de Carlos Gadelha clicando AQUI.