Mesmo com alta dos combustíveis, comércio eletrônico tem espaço para crescer, avalia Lacerda

O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, falou ao Jornal Nacional sobre o crescimento do comércio eletrônico durante a pandemia. A matéria, que foi ao ar na última sexta-feira (20), tratava sobre o aumento dos preços dos combustíveis e como esta alta pode afetar o setor.

O comércio eletrônico foi um dos poucos setores da economia que cresceram na pandemia. De acordo com a matéria, foram 194 milhões de pedidos feitos pela internet no ano passado, gerando um faturamento 41% maior do que em 2019. O aumento dos combustíveis pode frear este crescimento.

“Na medida em que a entrega se torna muito cara, o consumidor passa a rever essa sua decisão”, comentou Lacerda, em referência a uma possível diminuição nas vendas. “Isso também combinado com a passagem, o final da pandemia, se ele vier a ocorrer nos próximos meses. Tudo isso influenciará bastante a decisão dos consumidores”.

A alta nos combustíveis deve forçar uma redução nas margens de Lucro. Mas Lacerda acredita que mesmo com queda no faturamento, o comércio eletrônico tem espaço para crescer. “Embora os números de crescimento chamem a atenção, é sobre uma base de comparação relativamente baixa. O comércio virtual é algo que, no Brasil, vem crescendo bastante, mas em relação ao todo ainda tem um potencial enorme de crescimento”, finalizou o presidente.

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