Brasil precisa focar nas oportunidades com a China “em vez de perder tempo com desaforos”, afirma Lacerda

O presidente do Conselho Federal de Economia, Antonio Corrêa de Lacerda afirmou em entrevista para ao UOL, sobre a relação do governo Bolsonaro com a China, que o presidente da República é a voz que representa um país. “Então, declarações despropositadas relativamente a um dos nossos maiores parceiros comerciais e financeiros geram, no mínimo, constrangimentos.”

A matéria afirma que os comentários “agressivos” contra a China, que atualmente é o maior parceiro comercial do Brasil e o país que mais compra produtos brasileiros, estão atrapalhando a entrada de investimentos novos para setores como os de energia, transportes e tecnologia, de acordo com os executivos que fazem intermediação dessas transações. Segundo Lacerda, o governo brasileiro deveria se esforçar para focar as relações com a China nas oportunidades e nas condições efetivas de parcerias, “em vez de perder tempo com desaforos”.

De acordo com o UOL, nas câmaras de comércio, há relatos de reuniões canceladas ou adiadas depois que Bolsonaro acusou os chineses de terem aproveitado a pandemia para superar outras economias. Sobre os impactos nos leilões de privatização, Lacerda afirmou que os chineses são maduros e pragmáticos. “De forma que se se convencerem que têm oportunidades no Brasil, vão participar dos leilões.” Porém o presidente do Cofecon afirmou que continua sentindo falta de uma estratégia de atração de investimentos por parte do Brasil. “Afinal, o que queremos do investimento estrangeiro?”

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