Setor agropecuário brasileiro gera empregos formais e de qualidade, diz Aquino

Conselheiro federal explica os fatores que favorecem o setor e a necessidade de diversificar a economia

O conselheiro federal Fernando de Aquino Fonseca Neto, coordenador da comissão de política econômica do Cofecon, falou ao portal Brasil 61 sobre a contribuição do setor agropecuário na geração de empregos no Brasil. Ele destaca que é importante avaliar dois segmentos do setor agropecuário: o agronegócio, mais voltado para exportação; e a agricultura familiar, que tem foco maior no mercado interno.

Segundo Aquino, os empregos no campo são, em sua maioria, formais e de qualidade, garantidos pela CLT. “A carteira assinada é mais ligada ao agronegócio, geralmente. Podemos dizer que, no geral, a situação das ocupações no setor agropecuário tem melhorado”, afirma.

Os dados do Novo Caged confirmam essa tendência. Em setembro de 2023, foram criados 234.745 empregos com carteira assinada nas atividades agropecuárias, superando os 200.767 desligamentos. O saldo positivo foi de 33.978 postos de trabalho, o que representa 15,6% do total de empregos gerados no ano. O Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre Emprego no Campo destacou esse resultado.

Para Aquino, dois fatores contribuem para o bom desempenho do setor: uma taxa de câmbio favorável, que estimula as exportações e o agronegócio; e uma demanda interna crescente por produtos agropecuários, que beneficia tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar.

No entanto, o conselheiro alerta que o país precisa diversificar sua economia e desenvolver os outros setores, como o industrial e de serviços, para avançar e distribuir melhor o bem-estar para a população. “Apesar do resultado ser muito bom, é realmente preciso olhar para os outros setores”, conclui Aquino.

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