Appy comenta reforma tributária: “O melhor seria não ter exceções”

Durante o seminário promovido na sede do Cofecon na última quinta-feira (28/09), o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que o mecanismo de cashback tributário ainda está previsto na reforma, mas com uma devolução menor do que poderia ser. Isso acontece porque o texto aprovado na Câmara dá um tratamento diferenciado a uma série de setores. Ele afirmou, entre outros temas abordados, que o espaço para o cashback ficou menor a partir do momento em que essas ressalvas foram criadas.

‘‘O melhor seria não ter nenhuma dessas exceções, mas este é o custo político de aprovar a reforma tributária. O ideal era ter uma alíquota igual para todo mundo e um sistema de devolução do imposto para as famílias, sobretudo as de baixa renda’’, disse Appy.

De acordo com cálculos do Ministério da Fazenda, a alíquota sem nenhuma exceção ficaria entre 20,7% e 22%. Com todas as exceções aprovadas na Câmara, o impacto é de cerca de 5 pontos percentuais, passando de 25,4% a 27%.

O tema foi destaque no jornal O Globo. Confira a publicação original clicando AQUI.