Flávia Vinhaes comenta taxa de desocupação anunciada pelo IBGE

Em entrevista à EBC, a conselheira federal afirma que o ambiente econômico favorável e os indicadores positivos, inclusive com o aumento do salário mínimo, colaboraram para o resultado anunciado

Entre maio e julho, a taxa de desocupação, ou seja, de pessoas que não estão trabalhando, ficou em 7,9%. São 8,5 milhões de pessoas desempregadas, meio milhão a menos que no trimestre anterior. Segundo o IBGE, é o menor resultado para o período desde 2014. O número de pessoas ocupadas voltou a crescer após ficar em queda nos últimos dois trimestres. São mais de 99 milhões brasileiros trabalhando, com e sem carteira assinada ou por conta própria.

Para a conselheira federal Flávia Vinhas, o ambiente econômico favorável e os indicadores positivos, inclusive com o aumento do salário mínimo, colaboraram para este resultado. “A gente observa que a melhora do ambiente econômico pode ser uma das principais causas da melhora no mercado de trabalho. Também vimos, esse ano, o aumento do salário mínimo, fator que estimula a demanda, então as pessoas com mais renda vão consumir mais e a atividade econômica tende a se aquecer para atender esse público”, finalizou.

A Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE detalha quais setores puxaram a queda do desemprego no país. A pesquisa mostrou que cerca de 37 milhões de brasileiros trabalham com carteira assinada no setor privado, já o número de empregados sem o registro formal aumentou. No campo do trabalho doméstico, houve aumento de 3,3% em relação ao trimestre anterior. São quase 6 milhões de trabalhadores domésticos no país.

Material originalmente veiculada na Voz do Brasil – clique AQUI para acessar.