Maioria dos reajustes salariais em outubro fica acima da inflação  

Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em outubro, 67,8% dos reajustes salariais negociados ficaram acima da inflação. Para o economista Fernando de Aquino, conselheiro federal e coordenador da Comissão de Política Econômica do Cofecon, apesar do reajuste ser positivo, o valor da remuneração segue defasado.  

“Na margem, a gente percebe uma melhoria de fato desses reajustes salariais que estão recompondo. Agora continuamos ainda muito defasados. Imediatamente antes da pandemia, o poder de compra médio dos rendimentos habituais era superior ao de hoje. O rendimento real médio habitual está abaixo do que havia antes da pandemia, o que significa que ainda estamos com uma perda em termos de remuneração”, explicou em entrevista à agência Radioweb.

O reajuste médio dos salários ficou em 8,1%. O setor que teve maior reajuste por atividade foi a indústria de joalheria, seguida pelo setor de vigilância e segurança privada. O piso em outubro foi de R$ 1.518. Fernando de Aquino também ressaltou que é preciso manter a tendência de ganho real.  

“A gente precisa continuar e intensificar esses reajustes para que possa ter um rendimento maior do que antes da pandemia e rendimento crescendo ao longo do tempo”, ponderou. “A ideia é que haja uma política do governo de incentivar a geração de empregos e investimentos.” 

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