Descomplicando a Economia: Selic

A economia é comumente considerada um assunto complexo, de difícil acesso e que inclui um jargão próprio, o “economês”. Pensando nisso, o Cofecon lança o projeto “Descomplicando a Economia”, que tem como objetivo tornar os conceitos econômicos mais acessíveis ao público em geral.

Por meio de publicações semanais nos sites e nas redes sociais do sistema Cofecon/Corecons, em formato de quadrinhos, Dona Elda, Guilherme, Manoel e Isabela – nossos personagens – irão conversar e explicar temas que fazem parte do dia a dia econômico de toda população.

Confira abaixo o quinto episódio do projeto:

Seu Manoel e Dona Elda não estão na melhor fase e, como 77% dos brasileiros, eles estão endividados. Para pagar as contas, que são muitas, além de começar a vender bolos, a família precisou pedir um empréstimo – reajustado pela Selic. O duro é que eles não contavam com os aumentos sucessivos da taxa pelo Banco Central. E sim, a alta da Selic é pior para quem pega dinheiro emprestado.

É que quando a pessoa faz um empréstimo, ela terá de pagar uma determinada taxa de juros. Como a Selic é a taxa básica de juros da economia, se ela sobe, as taxas cobradas para empréstimos também sobem.

Por outro lado, quem tem dinheiro para investir recebe mais juros pelos valores aplicados.

Mas se pode ajudar no combate à inflação, pois há menos consumo, a alta dos juros também pode prejudicar a economia, pois menos consumo das famílias e menos investimento das empresas reduz a produção e o crescimento econômico fica prejudicado.