Para quem você daria o prêmio Mulher Transformadora 2022?

Está aberto até o dia 28 de junho o prazo para indicação de nomes para concorrer ao prêmio Mulher Transformadora 2022, criado pelo Cofecon para reconhecer mulheres que contribuíram para o desenvolvimento da responsabilidade social, da economia social e do empreendedorismo, impactando economicamente a sociedade de forma positiva e capacitando comunidades em várias modalidades produtivas. O processo de escolha da premiada permite que a sociedade indique até quatro nomes. Então, se você conhece alguém que merece ganhar este prêmio, acesse o formulário AQUI e vote!

O prêmio é organizado pela Comissão da Mulher Economista, com apoio do Grupo de Trabalho Responsabilidade Social e Economia Solidária. A primeira lista de candidatas ao prêmio terá doze nomes, sendo quatro deles indicados pela Comissão, quatro pelo Grupo de Trabalho e outros quatro pela sociedade. Não é necessário que a indicada ao prêmio seja economista.

A partir desta lista prévia, o plenário do Cofecon escolherá seis nomes, dentre os quais os Conselhos Regionais de Economia escolherão as três finalistas. A escolha final é feita, novamente, pelo plenário do Cofecon.

Vencedoras anteriores

Em 2020, quando o prêmio Mulher Transformadora foi entregue pela primeira vez, a ganhadora foi a Irmã Lourdes Dill, educadora popular do cooperativismo, da economia popular solidária e da agricultura familiar. Desde 1987 ela é agente da Cáritas. Lourdes Dill também coordena o projeto Cooesperança, da arquidiocese de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Em 2021 a ganhadora foi Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Graduada em ciências sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ingressou em 1987 na Casa de Oswaldo Cruz, entidade técnico-científica da Fiocruz dedicada à preservação da memória e às atividades de pesquisa, ensino, documentação e divulgação da história da saúde pública no Brasil, chegando a ser diretora da entidade entre 1998 e 2005. Em 2017 tornou-se a primeira mulher em 120 anos de história a presidir a Fiocruz. Durante a pandemia, a Fiocruz realizou um acordo com a AstraZeneca para produzir no Brasil a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, tendo entregue, até agosto, mais de 90 milhões de doses.