Artigo – Uma proposta de modificação da estratégia de pagamento pela Caixa

Por Francisco Aroldo Vasconcelos- Economista

Entre o mês de março e abril, estamos vendo toda a sorte de erros e de acertos dos governantes, tanto no Distrito Federal, falo do Governo Federal, quanto nos palácios estaduais nas 27 unidades da República; olha minha gente, essa PANDEMIA COVID-19 está realmente tirando o sono e tirando do sério muitas autoridades públicas e também as lideranças empresariais e os representantes da sociedade civil

Após o período de férias e o carnaval, a ficha veio caindo para uns e, infelizmente, nem caiu ainda para outros, e isso faz com que o povo, de novo, sofra.

Uma das muitas ações do governo federal que assistimos desde a primeira semana do terceiro mês de 2020 foi essa decisão de colocar a CAIXA como unica pagadora do beneficio emergencial, votado no congresso e discutido certamente por mais de uma centena de proeminentes personalidades da República do Brasil.

Ora, quem sabe e conhece os sistemas e as plataformas por onde rodam as milhões de contas e poupanças do povo menos favorecido, sabe que o melhor sistema é o do Banco do Brasil, no setor publico e os do Bradesco e Itau no segmento privado, seguido do sistema de cooperativas de credito.

Vendo este mês de abril o sofrimento de milhões de compatriotas nas filas quilométricas em todas as capitais brasileiras e conversando com centenas de pessoas, amigos e familiares, vi que a coisa pode melhorar em MAIO e JUNHO, se o governo federal modificar a estrategia atual.

Simples, como devem ser as estratégias em tempo de crise, calamidades e guerra.

A CAIXA agora já sabe (a duras penas) quem pode realmente receber os valores de R$ 600,00 e de R$ 1.200,00 reais; pois bem, os bancos BB, BASA, Banco do Nordeste, Bancos Estaduais (os que ainda exitem), os correios e os bancos privados Bradesco, Santander, Itau e as cooperativas de crédito podem ser usadas, de acordo com uma normativa triangulada entre a União e o Banco Central (retirando as taxas bancarias de serviços e transferências – como um serviço de utilidade pública dos bancos) podem redefinir a plataforma e lotes de pagamentos que podem ser realizados entre os dias 12 e 27 de maio e depois o mesmo período em junho, desafoga certamente a CAIXA, e certamente poderá eliminar 90% essas filas, diluindo-as pelas agencias de outras casas financeiras.

É uma possibilidade plausível, modéstia a parte eu fiz questionamentos a vários profissionais do sistema financeiro na semana passada, e é exequível.

Para que o nosso povo não sofra nos próximos 60 dias mais essa humilhação, de muitas que sofrem, e para que não haja possibilidade de contágios por aglomerações, fica essa proposta aos lideres nacionais que tem, pelo voto sagrado do povo, a função pública de promover sempre os melhores caminhos.

Deus abençoe a todos este mês de abril que ora inicia.

Graça e Paz.