Inflação volta a acelerar em maio e castiga mais pobres

O conselheiro federal Fernando de Aquino foi entrevistado pelo Correio Braziliense para falar sobre o impacto que a inflação teve sobre os mais pobres. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), famílias com renda mensal inferior a R$ 1.650,50 foram as que mais sofreram com a inflação em maio – índice de 0,92% para o grupo, contra 0,49% do grupo entre R$ 8.254,43 e R$ 16.509,66. Um dos produtos destacados é o botijão de gás, que teve 14 aumentos desde o início da pandemia. Reajustado recentemente, o preço pode chegar a até R$ 125.

Apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ter crescido 1,2% no primeiro trimestre do ano, o consumo das famílias caiu. Conforme a matéria publicada pelo Correio, Aquino associa o aumento do gás a uma pressão de custos e não à demanda. “Os principais fatores a serem observados são o valor do dólar e uma desorganização das cadeias produtivas que ocorreu com a pandemia. O aumento do preço no mercado internacional e a taxa de câmbio bastante alta têm afetado a Petrobras, e isso acaba pesando nas distribuíções”, afirmou Aquino, que defendeu também uma redução de impostos para amenizar o peso dos reajustes sobre as famílias de baixa renda.

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