Aquino fala sobre o custo de produção de energia elétrica

Conselheiro federal Fernando de Aquino explica que custo de produção de energia elétrica muda de acordo com seu processo de geração

O Brasil possui o maior custo residencial de energia elétrica em relação à renda per capita dentro de um grupo de 34 países pesquisados pela Agência Internacional de Energia, entidade ligada à OCDE. De acordo com dados da Abrace Energia, associação que representa os grandes consumidores de energia, em 2023 os brasileiros deverão pagar cerca de R$ 119 bilhões a mais em suas contas de luz para cobrir despesas de tributos e subsídios.

Segundo a associação, apenas 60% da conta de energia elétrica está relacionada à geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. O conselheiro federal Fernando de Aquino explica que o custo de produção de energia elétrica muda de acordo com seu processo de geração. “Uma forma muito difundida no país de geração de energia é a hidrelétrica. Em períodos mais secos, há uma diminuição na capacidade de geração de energia hidrelétrica. Então, é preciso muitas vezes lançar mão de usinas termelétricas”, explica.

Em outubro a bandeira é verde, o que significa que não há necessidade de acionar usinas que geram energia mais cara, resultando em um custo adicional zero para os consumidores. Quando a despesa aumenta, a Aneel pode acionar as bandeiras amarela e vermelha, que aumentam o valor da cobrança final na conta de luz.

A entrevista de Aquino foi fornecida ao portal de comunicação Brasil 61.