Economistas avaliam gestão de Paulo Guedes

O presidente do Cofecon e integrante da transição de governo, Antonio Corrêa de Lacerda, foi um dos economistas ouvidos pelo SBT News para falar sobre o desempenho de Paulo Guedes como ministro da Economia nos últimos quatro anos. A matéria publicada diz que seu legado divide especialistas – e o presidente do Cofecon é um dos críticos.

“O principal legado de Paulo Guedes é a desmoralização de uma abordagem mais liberal de política econômica”, comentou Alexandre Schwartzman. “A verdade é que sua política, ao final das contas, se rendeu aos interesses eleitorais do presidente do País”.

“Guedes deixa um legado pífio: crescimento econômico baixo, investimento público no menor nível da história, elevado desemprego, aumento da fome e miséria”, apontou Lacerda. “O ‘modelo’ que apostou excessivamente no mercado não funcionou”.

Maílson da Nóbrega, após mencionar a capacidade do ministro, afirmou que “seu desconhecimento dos meandros do setor público (…) o levou a subestimar as restrições institucionais, políticas e culturais à realização de um ambicioso, mas ingênuo, programa de privatização e de venda de imóveis públicos”.

Houve também opiniões favoráveis à política econômica adotada por Paulo Guedes no período, como a de Celso Toledo, da LCA Consultoria, que traz as privatizações e medidas de caráter microeconômico; e de Luiz Fernando Figueiredo, da Jive Investments, que aponta as reformas macro e micro e redução do custo do Estado.

O texto publica também uma série de polêmicas do ministro, como a afirmação de que os filhos de porteiros não deveriam frequentar faculdade; e a menção ao dólar a cinco reais “se eu fizer muita besteira” – patamar em que esteve nos últimos três anos. Cita, ainda, que Guedes “teve que engolir (…) o empenho de Bolsonaro contra a reforma administrativa”, submetendo-se ao ímpeto do chefe que buscava a reeleição.

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