Nota de pesar pelo falecimento do economista Antonio Melki Jr

É com enorme pesar que este Conselho Federal tomou conhecimento do falecimento do Economista Antonio Melki Jr., graduado pela Faculdade de Ciências Econômicas Dr. Clovis Salgado (1982).

Melki foi um importante colaborador e fez parte da história do Sistema Cofecon/Corecons, atuou como secretário executivo do Cofecon no período de 1985 a 2000, e como conselheiro federal nos anos de 2008 a 2010; 2011 a 2013; 2015 a 2017; e de 2018 a 2020, onde, entre outros projetos, esteve à frente das Comissões Eleitoral e de Normas e Legislação.

O Cofecon expressa suas condolências aos familiares e amigos que conviveram e aprenderam com o economista ao longo de uma trajetória de grandes lutas pela profissão em favor do desenvolvimento.

Economistas lamentam a perda

 

Vários economistas expressaram sua dor diante da perda do ex-conselheiro. “Estamos hoje mais tristes com a partida do grande colega e amigo Antonio Melki Jr. Como executivo e depois conselheiro do Conselho Federal de Economia, prestou grandes serviços à categoria dos economistas brasileiros”, comentou o presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda – que, em seu primeiro mandato como presidente, em 1999, teve Melki como gerente executivo. “Nossos profundos sentimentos à família e amigos. Meticuloso e prestativo era um companheiro muito dedicado e competente, além de figura humana diferenciada. Melki fará muita falta, mas estará sempre presente em nossas mentes e corações.”

 

O vice-presidente do Cofecon, Paulo Dantas da Costa, trabalhou com Melki por vários anos na Comissão de Normas. “É uma notícia muito triste, que senti profundamente, porque Melki foi uma pessoa que teve uma importância muito grande dentro do nosso Sistema, que envolve o Conselho Federal e os Regionais”, afirmou Dantas. “Desde o fato de ter sido funcionário há um tempo, e depois na condição de conselheiro, teve a oportunidade de dar uma contribuição significativa, especialmente no que diz respeito à elaboração de novos normativos, tarefa para a qual oferecia toda a experiência que tinha dentro do Sistema. Deixou um legado importante”.

 

A presidente do Corecon-RJ, Flávia Vinhaes, esteve em Brasília em janeiro para a solenidade de lançamento do projeto Economia em Debate e, em sua fala, trouxe a informação sobre o delicado estado de saúde de Melki. “Na última eleição ele voltou ao plenário do Corecon-RJ e eu encarava o ano com otimismo, por saber que ele estaria presente nas nossas plenárias e nos combates do dia a dia”, recordou a presidente. “Eu adorava falar sobre música com ele, ambos fanáticos pelo rock and roll. No mais, era uma pessoa tão calma e sensata que nos pacificava a todos. É uma perda sem tamanho”.

 

José Antonio Lutterbach Soares, vice-presidente do Corecon-RJ, também conviveu com Melki. “Sua principal característica, a meu ver, era sua extrema lealdade: aos seus princípios, aos seus amigos e à sua família – e não podemos nos esquecer do Corinthians”, comentou Lutterbach. “Era profissionalmente responsável e eficaz com seus compromissos assumidos. Nós, economistas, devemos muito a ele. Vai fazer falta”.

 

Pedro Afonso Gomes, atual presidente do Corecon-SP, atuou na Comissão de Normas do Cofecon junto a Melki. “Que fique o seu exemplo de competência e dedicação, sabendo gargalhar muito, quando adequado. Tenho a certeza de que, crendo ou não, como agia conforme a sua consciência, tem um lugar na eternidade”.

O Corecon-RJ também publicou em seu site uma nota de falecimento. “Agradecemos imensamente o tempo da profícua convivência com ele, que será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade e sensibilidade para lidar com adversidades e conflitos”, expressou o Regional.