Lacerda: saída do FMI não traz qualquer benefício prático

O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, falou ao jornal Correio Braziliense sobre o encerramento das atividades do escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Brasília. O anúncio foi feito na última quinta-feira (16) e, depois de 23 anos de atividade no Brasil, a unidade fechará as portas no dia 30 de junho de 2022. A partir desta data, o governo brasileiro passará a conunicar-se com o FMI apenas por meio de contatos com a sede, em Washington.

“O FMI, além da sua função precípua de emprestador de última instância, também é uma referência na análise das políticas econômicas e prognósticos dos países. Fechar a sua representação no Brasil é um retrocesso, pois nos distancia do órgão, sem trazer qualquer benefício prático”, afirmou Lacerda ao Correio.

O anúncio do FMI se deu após uma série de críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou com todas as letras que estava dispensando o FMI. “Eles estão aqui há bastante tempo, havia bastante desequilíbrio. E eu assinei: pode voltar, pode passear la fora. Vieram aqui pra prever uma queda de 9,7% e que a inglaterra iria cair 4%. Nós caímos 4%. A Inglaterra, 9,7%. Achamos melhor eles fazerem previsões em outro lugar”, criticou o ministro.

A matéria publicada pelo Correio Braziliense pode ser lida clicando AQUI.