Cofecon é setentão

Em uma coluna intitulada “Cofecon é setentão” para o jornal maceioense Tribuna Independente, o professor titular de Economia da Faculdade Cesmac do Sertão Laurentino Veiga falou sobre os 70 anos da fundação do Conselho Federal de Economia e da regulamentação da profissão de economista.

Confira na íntegra o texto:

Cofecon é setentão

Para o dia 13 de agosto, anuncio uma verdade: Dia do Economista’, para nossa felicidade. Cofecon é Setentão (Na idade da razão, a sua melhor idade). Na qualidade de membro efetivo do Conselho Regional de Economia (Corecon-AL) presidido pelo dinâmico capelense Antônio Marcos Moreira Calheiros, recebi honrada incumbência de saudar a data natalícia do Conselho Federal de Economia, capitaneado pelo Dr. Antônio Corrêa de Lacerda, que à frente do Colegiado realiza profícua gestão com zelo e competência.

A autarquia foi fundada através da Lei n° 1.411, de 13 de agosto de 1951, de autoria do Deputado Federal Fernando Ferrari, amigo pessoal do inolvidável Getúlio Vargas em pleno governo constitucionalista (1951 a 24 de agosto de 1954). Data que assinala o suicídio do excelso gaúcho que deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar. Coincidentemente, na década de cinquenta o ex-presidente criou em 1952 o BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-, Banco do Nordeste do Brasil – BNB- e, finalmente, a Petrobrás, que hoje apresenta um balanço favorável à Economia Brasileira como um todo.

A citada autarquia federal, contribui para o desenvolvimento socioeconômico da Nação verde-amarela e assegura o exercício legal e ético da profissão do economista em todo o quadrante nacional. Segundo o Credo Organizacional, a missão do colegiado prima pelo desempenho técnico e, principalmente, pela lisura das ações dos colegas de profissão. Nesse sentido, os Conselheiros Federais sintonizados com as diretrizes do presidente, elaboram projetos visando agigantar o progresso quer na dimensão econômica, quer na esfera social do bem-estar dos brasileiros.

Na Semana que se comemora a efeméride, que constará de palestra do presidente, convidados especiais, bem como, o lançamento da oitava edição da Revista Economistas, que simboliza o pensamento de todos os partícipes da gestão atual. Sinto-me recompensado no exercício da nobre profissão. Concomitantemente, lecionei no Cesmac, por indicação do amigo/irmão Marcos Calheiros Ética Profissional Economia do Setor Público, Formação Econômica do Brasil, Empreendedorismo, Comércio Exterior. Economia nos cursos de Direito, Medicina Veterinária Nutrição. Arquitetura – durante 20 anos. Servi ao Estado de Alagoas no cargo de economista, especializado em Planejamento Governamental pela Sudene, idealizada pelo brilhante Doutor Celso Furtado em dezembro de 1959.