Lacerda: “Crescimento desejado não encontra respaldo nos indicadores”

O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, falou à revista Exame sobre as projeções de retomada da economia brasileira apenas no segundo semestre do ano. A entrevista se deu no contexto da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central, que prevê uma queda moderada no PIB na primeira metade do ano e uma recuperação relevante na segunda metade.

Lacerda apresentou uma visão mais pessimista, apontando a inflação, os juros e o desemprego em níveis altos. “Todos os anos os economistas começam otimistas e depois vão revisando suas expectativas para baixo. E, pela série do boletim Focus, o mercado já começou a fazer este ajuste”, argumentou. “Esse crescimento desejado não encontra respaldo nos indicadores antecedentes de emprego, renda, consumo e investimento. Não existem vetores para o crescimento da economia”.

O presidente do Cofecon acrescentou que falta um rumo à política econômica atual. “É tudo muito simplista, como se você tratasse de questões gerais e a economia andasse sozinha. Nunca foi assim, especialmente no Brasil. Precisamos de estratégias políticas para induzir o crescimento e a renda, que não existem atualmente”.

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