Nova CPMF é socialmente injusta, afirmam conselheiros

O conselheiro federal Lauro Chaves Neto participou de uma matéria sobre a recriação de um tributo nos moldes da antiga CPMF, publicada pelo Diário do Nordeste. Para o economista, a proposta não é inteligente em termos racionais nem de justiça social.

“Para a Indústria, será muito ruim, porque ele é indiferente às particularidades dos segmentos, ao tamanho das cadeias. Aquelas mais longas vão sofrer mais, verão mudanças na produtividade, na eficiência, haverá desequilíbrio nos setores”, afirmou Lauro, que defendeu como saída uma maior taxação sobre renda, patrimônio e lucro.

Outro economista ouvido pelo Diário do Nordeste foi o ex-conselheiro federal Henrique Marinho, que também apontou para o tributo como algo socialmente injusto. “O mercado reclama que não é uma tributação justa por ele ser regressivo, ou seja, cobra uma alíquota única para todas as faixas de renda. Dessa forma, proporcionalmente aos ganhos, os pobres pagam mais que os ricos”, alerta o economista. “Ele tem um efeito cascata também. Ao longo da cadeia produtiva, cada transação que for feita será cobrada e esse custo será repassado a quem for comprar a matéria-prima, as peças, o produto, e assim vai”.

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