Artigo – Economia brasileira: estrutura e transição

Até o final desta segunda década do século é um importante momento não só para refletir a experiência do passado como também para agir com eficácia para transformar as potencialidades do País em riqueza nacional.

Como riqueza entendemos não só o dinheiro no cofre, mas também a condição de vida e a reserva potencial às gerações futuras.

Na transição da 1ª para a 2ª década ocorreram fatos importantes que exigem muita reflexão. O lado positivo é que o País superou/contornou a crise do final da 1ª década, quando o mundo impôs à grande parte dos países ações governamentais e econômicas de redirecionamentos.

No caso brasileiro, os longos e repetidos erros levaram o País a uma situação que exigiu ações imediatas e eficazes, ainda que não confortáveis.

Dentre muitos temas, como ações públicas/governamentais inadequadas, a corrupção é o tema central que poderá proporcionar economias gigantescas em benefício das contas públicas e, consequentemente, a redução da carga tributária, beneficiando as empresas e as pessoas.

Outro tema importante é que o Governo seja composto por instituições, organizações e pessoas corretas e competentes, direcionando o País para o “Desenvolvimento”, bem conceituado por Walter W. Rostow: “Desenvolvimento é um processo inédito e irreversível de mudança social, através do qual se instaura numa região um mecanismo endógeno de crescimento econômico cumulativo e diferenciado”.

A construção de “ Comunidades Cívicas” responsáveis é fundamental para reduzir as imperfeições e excluir a corrupção.

Todos sabemos que essa construção não é tarefa fácil. Mas é possível. Precisamos acreditar e participar das ações construtivas.

O Brasil é um País com riquezas potenciais que poderão beneficiar não só as gerações atuais como as gerações futuras, desde que seja adequadamente dirigido.

Para isto, não basta só a ação dos governantes mas, também, a participação ativa da sociedade.
Acreditemos na viabilidade do sucesso para o que cada brasileiro tem o compromisso de contribuir.

Humberto Dalsasso – Economista, Consultor Empresarial de Alta Gestão