Presidente do Cofecon convida para leitura da revista Economistas

O Brasil convive com crises econômicas desde 1822. Além da atual, foram extremamente graves as ocorridas em 1929, 1973-80, 1990-92 e 1999-2004. Cada uma delas, enquanto duraram seus nocivos efeitos, foi tida como a maior de todos os tempos. Não é diferente em relação à atual, cuja origem remonta, entre outras razões, a 2008, com o desmoronamento da ciranda financeira e hipotecária construída a partir do sistema imobiliário americano, tendo seus reflexos espalhados pelo mundo a partir das interconexões do sistema financeiro mundial e das economias. Mesmo as anteriores, em sua quase totalidade, contaram com forte contribuição de origem externa.

É nesta quadra que nossos articulistas trazem para o debate os temas centrais desta edição, os quais guardam relação intrínseca com dois dos mais graves entraves para o desenvolvimento brasileiro: os injustos desequilíbrios regionais e um sistema financeiro nacional que cobra taxas de juros exorbitantes, tanto das pessoas jurídicas quanto das físicas, apropriando-se de parcela relevante do PIB em função disto, e que quase nada investe em financiamento para criação da infraestrutura e viabilização de empreendimentos produtivos, e mantém refém o executivo federal em função do extorsivo preço cobrado para o financiamento da dívida pública.

A bem da verdade, é importante registrar que este cenário também se agrava pela letargia da sociedade, cujos esforços para exigir a adequada regulamentação do sistema financeiro nacional são praticamente inexistentes.

Os argumentos e dados trazidos a lume por nossos colaboradores são de qualidade impar, raramente disponível nos meios de comunicação tradicionais, e contribuem para a análise técnica de algumas das razões pelas quais o Brasil é uma pátria tão injusta e cruel em relação à sua população.

Desejo a todos os Economistas bom proveito da leitura!

 

Wellington Leonardo da Silva

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