Artigo – Economia brasileira: clarear rumos
Ainda que este ano – 2016 – esteja sendo um período de confusões e desencontros econômicos, políticos e sociais, deverá caracterizar-se como um importante marco histórico.
O fator mais relevante é o afloramento das raízes da corrupção e a conscientização que a sociedade está tomando dos fatos destrutivos que vinham se enraizando e corroendo as pessoas, as organizações e as instituições privadas e governamentais.
Embora as manifestações de rua contribuam para alertar(assustar) os corruptos, ainda estamos distantes de contar com importante presença das desejáveis “COMUNIDADES CÍVICAS), que seriam capazes de impedir a fertilização da corrupção e de melhorar a eficácia dos poderes públicos.
O País precisa ter um executivo, legislativo e judiciário não só incorrupto como Capaz e eficaz. Isto não é uma tarefa fácil mas necessária. A conscientização parece surgir.
A melhora na burocracia permitiria o enxugamento do brutal contingente público (executivo, legislativo e judiciário). Adequar os processos facilitaria as resoluções e permitiria considerável redução do contingente e, consequentemente, dos custos, sem prejudicar a qualidade e segurança.
Evidentemente, dizer é mais fácil do que fazer. Mas como é uma necessidade fundamental, o País precisa dedicar-se a isto para que a economia toma o rumo certo e o desempenho desejável.
O corrente ano é um marco importante para o País escolher o rumo certo para o futuro. Como não é uma tarefa fácil, talvez a criação do GGI (Grupo Gestor Independente) para estruturar e sugerir os caminhos que a gestão pública deva seguir. O País poderá alcançar uma brutal redução de custos, equilibrar suas finanças e nortear-se para o caminho do Desenvolvimento, posicionando-se entre as três maiores economias do mundo. Isto beneficiaria muito a capacidade empreendedora dos brasileiros.
Constituir Comunidades Cívicas ajudará nesta desafiante caminhada.
Humberto Dalsasso – Economista, consultor de alta gestão.